terça-feira, 18 de outubro de 2011

ASPECTOS NATURAIS DE MATO GROSSO DO SUL


Área inundada na planície do Pantanal sul-mato-grossense
Mato Grosso do Sul possui uma rica biodiversidade e inúmeras paisagens naturais, para concebê-las foram necessários milhões de anos de transformações evolutivas. Diante da imensa biodiversidade, será abordada a atual configuração da geologia, clima, relevo, hidrografia e vegetação da região.

Geologia


O território do Estado de Mato Grosso do Sul possui uma formação geológica oriunda de três diferentes unidades geotectônicas, denominadas de plataforma amazônica, cinturão metamórfico Paraguai-Araguaia e bacia sedimentar.


Relevo


O relevo do Estado não detém grandes altitudes, de uma forma geral a superfície do território é predominantemente plana.


Os pontos mais elevados são as serras de Bodoquena e Maracaju, entretanto, com altitudes modestas. Nesse contexto, ao longo do espaço geográfico de Mato Grosso do Sul a média de altitude varia entre 200 a 600 metros acima do nível do mar.


No Estado existe ainda uma grande parcela de planícies, nessas a altitude não ultrapassa 200 metros, é nessa área que está presente o Pantanal. A região, nos períodos chuvosos, sofre inundações ocasionadas pelo tipo de relevo.


Clima


As manifestações climáticas são as mais variadas, porém, o clima predominante é o tropical, com duas estações bem definidas, uma chuvosa (verão) e outra seca (inverno). Nesses locais a temperatura média varia de acordo com o relevo, pois nas partes mais baixas a temperatura média anual é de 26ºC, enquanto que nos planaltos é de 23ºC. Os índices pluviométricos chegam a 1.500 mm ao ano.


No extremo sul do Estado o clima que influencia é o subtropical, com temperatura média em torno de 20ºC, podendo, nos períodos de inverno, reduzir a temperatura abaixo de 10ºC.


Hidrografia


Mato Grosso do Sul têm seu território drenado pelo rio Paraná e seus afluentes (Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema), esses ao leste do Estado, o oeste é drenado pelo rio Paraguai e seus afluentes (Aquidauana e Miranda).


Vegetação

A cobertura vegetal apresentada no território do Estado não é homogênea, é definida por muitos pesquisadores como uma área de transição, dessa forma são contempladas vegetações como cerrado (esse em maior parte), floresta amazônica, campos, mata atlântica, mata seca. Essa complexa fusão vegetativa proporciona um incremento de diversidade de espécies da fauna e da flora.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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